terça-feira, 7 de julho de 2015

MULHER MORRE APÓS REMOVER ESTRIAS

07/07/2015
Mulher morre após fazer cirurgia para remover estrias
A vítima teve infecção generalizada depois de passar por três procedimentos estéticos no mesmo dia


Santos - Uma mulher morreu nove dias após passar por uma cirurgia estética em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Daniela de Sá Avighi, de 36 anos, teve infecção generalizada depois de fazer lipoaspiração, peeling para tirar estrias e implante de silicone nos seios.

De acordo com o irmão da vítima, Claudio Avighi, Daniela passou pelos três procedimentos estéticos no mesmo dia. "Ela fez esse três procedimentos no mesmo dia e teve alta, logo em seguida . A partir disso, ela começou a ter problemas de dores, ter a pressão baixa, mas achávamos que tudo isso era normal”, disse Claudio.
A vítima teve infecção generalizada depois de passar por três procedimentos estéticos no mesmo dia
Foto: Reprodução Facebook

Após alguns dias sentindo dores, Daniela procurou um Pronto Socorro da região e foi constatado que seu estado era grave. A vítima foi encaminhada para um hospital de Santos. "Um dos médicos constatou que ela teve infecção generalizada. Acredito que em decorrência de um raspagem agressiva que se tornou uma queimadura de segundo grau”, afirmou o irmão da vítima.

A família de Daniela questiona se os procedimentos da cirurgia feitos por um cirurgião no Hospital Canto do Forte, em Praia Grande, foram corretos. "Se uma paciente dele faleceu, talvez por conta da cirurgia que ela fez com ele, ele deveria no mínimo dar uma atenção para a família dela, esclarecer os fatos, me receber para a gente conseguir esclarecer tudo. Ele sumiu", disse Claudio.

Até o momento, o médico responsável pelos procedimentos não se manifestou sobre o assunto. O irmão da vítima registou um boletim de ocorrência no 1º Distrito de Praia Grande nesta segunda-feira. O caso será investigado como lesão corporal seguida de morte.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

POSSÍVEL ERRO MÉDICO


Antes da cirurgia, soldado estava apenas com o braço enfaixado e chegou a sorrir para a foto







Distrito Federal


29/6/2015
Viúva acusa hospital particular do DF de erro médico na morte de PM após cirurgia no punho

Ele sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento

Um soldado da Polícia Militar do Distrito Federal se acidentou ao cair de uma moto, fraturou o punho esquerdo e precisou de cirurgia num hospital particular da Asa Norte, região central de Brasília. Durante o procedimento, Rafael Antunes Viana, de 32 anos, sofreu uma parada cardíaca, e após uma série de complicações durante a semana, ele morreu na madrugada deste domingo (29). Por se tratar de uma operação simples, a esposa dele suspeita de erro médico.

Carla Gonçalves registrou ocorrência na 2ª Delegacia da Polícia Civil e vai pedir a necropsia no corpo do marido nesta segunda-feira (29). A viúva diz que os médicos não souberam informar a ela as causas da parada cardíaca durante a cirurgia da última quarta-feira (24). Em sequência, Rafael sofreu várias convulsões e, na UTI, tomografias descobriram que ele tinha um edema no cérebro. Por volta das 2h15 de domingo, ele faleceu após um choque anafilático.

— Os médicos não sabiam explicar o que estava acontecendo. Todos tomaram um susto grande, disseram que não esperavam por isso. Cada dia ele apresentava um quadro novo pior, eles tentavam controlar e descobrir as causas das crises convulsivas. Fiquei indignada, porque o Rafael não tinha problemas de saúde, foi fazer uma cirurgia simples e acabou morrendo. Só pode ter acontecido algum erro.

Rafael Viana se formou recentemente num curso para se tornar soldado da Polícia Militar do DF. Ele trabalhou por dois meses no 2º Batalhão em Taguatinga (DF), onde sofreu o acidente de moto na última terça-feira (23), quando se desequilibrou da moto ao parar numa faixa de pedestres. Além da esposa, ele deixou uma filha de nove meses.

Procurado pela reportagem do R7, o Hospital Santa Helena afirma que o procedimento cirúrgico do paciente cumpriu todas as etapas do protocolo de cirurgia segura, e uma comissão de óbitos vai analisar o caso, conforme recomendação do CFM (Conselho Federal de Medicina).