segunda-feira, 10 de outubro de 2016

BARBERAGEM

Homem é internado para retirar bala da coluna e sai do hospital sem um rim
Operador de empilhadeira disse que hospital ainda não se explicou.
Caso aconteceu em unidade pública de saúde em Rondonópolis (MT).

10/10/2016
Homem foi internado em MT para retirar bala da coluna e saiu do hospital sem um rim. (Foto: Reprodução/TVCA)

O operador de empilhadeira Jefferson Hora dos Santos, de 30 anos, foi internado em um hospital de Mato Grosso para retirar uma bala alojada perto da coluna mas saiu da unidade sem um dos rins. O caso aconteceu em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O tiro foi disparado contra a vítima depois de uma discussão de trânsito ocorrida no dia 11 de setembro numa rua da cidade.

A assessoria do Hospital Regional disse, por telefone, que vai apurar o caso para saber o que de fato aconteceu. Informou também que a unidade pretende resolver esse problema o mais rapidamente possível.

“Um carro passou por nós e ia fechando minha esposa. Ela estava acompanhada da vizinha. Após esse acontecimento, ela buzinou e o cara da caminhonete ficou bravo e deu ré. Até então, como esposo dela, eu fui para conversar com o rapaz. Mas só que não deu tempo de conversar. Assim que eu me aproximei do veículo e parei do lado do passageiro, ele já sacou uma arma e efetuou dois disparos”, disse Jefferson.

Aproximadamente uma hora depois de ter sido baleado, Jefferson foi levado pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o Hospital Regional de Rondonópolis. Na unidade ele passou por cirurgia para que fosse retirada o projétil mas, em vez disso, ele deixou o hospital sem um dos rins.

O operador só soube que a bala ainda estava no corpo dele há poucos dias, por acaso. Ele foi a um Pronto Atendimento para retirar os pontos da cirurgia e reclamando de dores. O atendente disse que a dor teria sido provavelmente causada pela anestesia.

Jefferson voltou para casa e, na semana seguinte, esteve na unidade de saúde novamente para retirar o restante dos pontos. Ele voltou a reclamar de dor e o atendente disse novamente que a sensação deveria ter sido provocada pela anestesia.
Trabalhador disse que levou susto a ver que rim tinha sido retirado (Foto: Reprodução/TVCA)

"Eu disse que a dor vinha se agravando, que não estava conseguindo caminhar normal. Fui parar no PA [Pronto Atendimento] e me pediram raio-x. A partir desse raio-x que a médica viu veio o susto: tiraram um rim meu e ainda estou com a bala próxima da minha coluna", relatou a vítima.

No raio-x é possível ver a bala alojada rente à coluna vertebral. O operador de máquina está afastado do trabalho por 60 dias e passará por perícia médica do INSS no final do mês em Barra do Garças, cidade distante 516 km de Cuiabá, porque a unidade de Rondonópolis não conta no momento com peritos para realizar o atendimento.

“É assustador. E será que teve a necessidade de retirar um rim? Porque a bala não é explosiva, a bala está inteirinha”, disse a esposa de Jefferson, a dona de casa Flávia Lopes da Silva.

Raio-x mostra bala alojada na coluna de operador de empilhadeira em MT (Foto: Reprodução/TVCA)

Jefferson procurou a polícia, mas ainda não conseguiu registrar boletim de ocorrência sobre o que aconteceu porque o laudo do caso não está pronto. “Fui na delegacia registar o fato, o ocorrido. Mas eles precisam do laudo, já que dei entrada no hospital. A minha esposa voltou lá [no hospital] e a atendente disse que procurou o médico, mas que ele não terminou de fazer o laudo. E estou aguardando. Um pai de família ficar nessa situação é difícil”, disse.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

TRAUMATOLOGISTA MATA E ALEJA


Médico denunciado por erro e morte de paciente é cassado
05/10/2016
Após reportagem com denúncias de pacientes, médico foi preso


Rio - Fim da linha para as atividades profissisonais do ortopedista e traumatologista Fernando Cesar Lamy Monteiro da Silva, que responde em liberdade por suposto erro médico, que teria levado à morte um homem de 37 anos, depois de uma cirurgia na coluna. O Conselho Federal de Medicina (CFM) referendou ontem a cassação do exercício profissional de Fernando, proposta há dois anos pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj). Pelo menos outras cinco mortes também são atribuídas a ele, acusado de ter deixado ainda várias pessoas aleijadas.

O caso que levou à cassação da profissão de Fernando, que segundo testemunhas chegou a operar pacientes supostamente bêbado, é o do analista de sistemas Marcelo Costa, 37, que morreu em 2012 na mesa de operação. Em 2014, Fernando foi preso por policiais da 26ª DP (Todos os Santos) depois de uma série de matérias feitas pelo DIA. Em uma delas, chegou a indicar cirurgia para a então repórter do jornal Hilka Telles, que se passou por paciente.

De acordo com o Cremerj, não cabe mais recurso para o agora ex-médico, que nega as acusações. A notícia foi comemorada por pessoas que se dizem vítimas de Fernando e por parentes de vítimas. “Estou feliz por saber que ele não vai mais fazer maldades com ninguém”, afirmou Suely Gomes, 57, comerciária que ficou inválida depois de ser operada há quatros anos. Ela usa fraldas até hoje.

A jornalista Fernanda Pimentel, 33, que perdeu a mãe, a bancária Ana Márcia Pimentel, 49, em 2008, desabafou. “Agora quero vê-lo preso. Ele é um assassino em série”, afirmou, lembrando que a mãe teve a coluna operada por Fernando duas vezes no mesmo dia — cervical e lombar. O prazo deveria ser de quatro meses.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

ERRO MÉDICO INCAPACITA

Juiz condena médico a pagar R$ 20 mil para idosa após erro em cirurgia em Goiás (Foto: Divulgação)Francisca diz que não consegue mais trabalhar ou sair para dança forró (Foto: Arquivo pessoal)

09/03/2016 06h45
Médico terá de pagar R$ 20 mil a idosa após erro em cirurgia, em Goiás
Segundo a Justiça, durante retirada do útero, ela teve canal renal cortado.
Assim, passou a sofrer com incontinência urinária: 'Acabaram com minha vida'.


O médico Edson Pereira de Menezes foi condenado a pagar uma indenização de R$ 20 mil, por danos morais, após um erro durante uma cirurgia, em Acreúna, no sul de Goiás. A paciente, a doméstica Francisca Paula Conceição da Cruz, de 60 anos, passou pelo procedimento para a retirada do útero. Porém, segundo a Justiça, foi cortado o canal renal irregularmente, o que gerou incontinência urinária e "sons indesejáveis" em seu órgão sexual.

A condenação foi expedida pelo desembargador Fausto Moreira Diniz, da 6ª Câmara Cívil de Goiás, no último dia 23 de fevereiro.

O advogado do médico, Manoel Araújo de Almeida, disse que vai recorrer da decisão.

A cirurgia, chamada de histerectomia, ocorreu em junho de 1999. Francisca, que é moradora de Rio Verde, no sudoeste do estado, diz que, antes de ser submetida a ela, conseguia trabalhar, se divertia bastante e não apresentava qualquer problema de saúde. Porém, afirma que agora se tornou uma pessoa doente e infeliz.

"Hoje não sou uma mulher perfeita. Antes eu fazia faxina a semana inteira e dançava forró sexta e sábado. Ele acabou com a minha energia, tirou o meu prazer de viver. Acabaram com a minha saúde e com a minha vida".

A mulher conta que sempre se consultou com outro médico, chamado William Costa Ribeiro, e que foi ele quem indicou a cirurgia. Segundo a paciente, ele sempre afirmou que faria a operação, mas, somente no dia marcado, avisou que Edson, que ela nem conhecia, faria o trabalho.

Na mesma ação, Francisca também pediu que William fosse responsabilizado por participação no ocorrido, o que foi negado pela Justiça. De acordo com o documento, "não há nos autos elementos comprobatórios que imputam ao mencionado médico a responsabilidade pelo insucesso do procedimento".

O advogado de William, Gilson Soares de Freitas, disse que não vai se pronunciar sobre a decisão.

Outras cirurgias

A doméstica explica que cerca de um mês após a cirurgia, procurou novamente William se queixando de dores fortes na barriga e extrema dificuldade para segurar a urina. Ela foi medicada, mas teve que voltar em seguida, quando foi decidido que ela teria que passar por outra operação.

O procedimento novamente foi realizado por Edson. Mesmo assim, o problema persistiu. Francisca alega ainda que sofreu com o deboche dos dois médicos.
Eu fiquei dois meses internada e eles me maltrataram muito. Colocaram uma sonda em mim que eu não aguentava de tanta dor e o xixi passava. Quando me viam, eles falavam: 'E aí cano furado, como você está?'. Ficavam caçoando de mim"
Francisca da Cruz, doméstica

"A segunda operação piorou ainda mais a situação. Era a mesma coisa de abrir uma torneira. Eu fiquei dois meses internada e eles me maltratavam muito. Colocaram uma sonda em mim que eu não aguentava de tanta dor e o xixi passava. Quando me viam, eles falavam: 'E aí cano furado, como você está? '. Ficavam caçoando de mim", lamentou.

Em dezembro de 2011, então, a mulher foi levada para um hospital de Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, e passou pela terceira cirurgia, desta vez com outro médico. O problema foi controlado parcialmente, mas ela segue com dificuldades.

"Vivo inútil dentro de casa. Às vezes, molho três lençóis por noite, faço xixi sem parar. A bexiga não dá sossego. Além disso, minhas partes íntimas fazem um barulho alto que não dá para controlar. Passo vergonha. Fui lá para resolver um problema e voltei com outro", lamenta.

Antes de ir à Justiça, em 2000, a paciente fez uma denúncia no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) contra os dois médicos. Porém, somente William foi condenado por infringir os artigos 2º e 33 do Código de Ética Médica. Edson foi absolvido.

A assessoria de imprensa do Cremego informou que não pode informar qual o tipo de punição foi aplicada ao profissional.

Decisão reformada
O valor de R$ 20 mil de indenização ocorreu após a sentença do caso ser reformada pelo desembargador Fausto Moreira Diniz, relator do processo. Francisca já havia ganhado a causa com uma indenização de R$ 7 mil. Porém, a defesa dela entrou com recurso para reajustar o montante.

Além disso, ela pediu uma pensão vitalícia porque alegava que não estava mais apta a trabalhar. No entanto, o requerimento foi negado. O juiz relata que, em perícia realizada, "não houve comprovação de incapacidade para o trabalho”.

segunda-feira, 7 de março de 2016

UM PEDAÇO DE MULHER

Foto: Reprodução Facebook

07/03/2016
Polícia indicia cirurgião por falsidade de atestado em caso de modelo morta
Raquel Santos, de 28 anos, morreu em janeiro, após passar por um procedimento estético na clínica de Wagner Moraes, em Niterói


Rio - O cirurgião Wagner Moraes foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Civil por falsidade de atestado médico no caso que resultou na morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, em janeiro.

Raquel morreu após ter uma parada cardiorrespiratória depois de aplicar ácido hialurônico, que é um preenchimento no rosto para corrigir o chamado "bigode chinês", na clínica de Moraes, em Icaraí, Zona Sul de Niterói. Após passar mal, a jovem chegou à ser levada para o Hospital de Icaraí, mas não resistiu.


De acordo com o delegado da 79ª DP (Jurujuba), Mario Jose Lamblet dos Santos, o médico não fazia o acompanhamento de saúde da modelo, portanto, não poderia ter emitido o seu atestado de óbito da mulher. Segundo Lambert, a polícia só encontrou irregularidade na declaração do atestado de óbito que o cirurgião emitiu.

A Polícia Civil afirmou que encaminhou o inquérito para o Ministério Público Estadual (MPE), que poderá pedir novas diligências da polícia. O MPE informou que até às 12h, desta segunda-feira ainda não havia recebido as denúncias feitas pela polícia.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

MUTIRÃO DA CATARATA DEIXA 18 CEGOS EM SÃO BERNARDO


Problemas em mutirão da catarata fazem pacientes sair sem enxergar
Vinte e sete pacientes se submeteram a uma cirurgia de catarata.
Dezoito deles perderam a visão por causa de uma bactéria.


15/02/2016

São Bernardo do Campo, SP


Mais um caso triste de saúde pública na Grande São Paulo. Vinte e sete pacientes se submeteram a uma cirurgia de catarata, durante um mutirão em São Bernardo do Campo. Só que algo saiu errado e a maioria deles não está mais enxergando.


Um grupo de 27 pessoas fez uma cirurgia de catarata em um hospital em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, no dia 30 de janeiro.

Vinte e uma foram infectadas por uma bactéria e segundo parentes das vítimas, 18 perderam a visão do olho operado.

A catarata é uma doença que deixa a visão embaçada. O cristalino, a lente natural do olho, fica opaco e é trocado na operação por uma lente artificial. Em algum momento durante esse processo, uma bactéria contaminou os pacientes.

As cirurgias foram feitas em três salas do hospital, todas pelo mesmo médico e com tempo médio de 15 minutos de duração. O que já se sabe é que os infectados foram os primeiros 21 pacientes.

Cirurgias em série oferecem riscos, dizem os especialistas. Confira a explicação do representante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Cristiano Caixeta Umbelino, no vídeo com a reportagem completa.


http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/02/problemas-em-mutirao-da-catarata-fazem-pacientes-sair-sem-enxergar.html

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

MENINO TEVE BRAÇO AMPUTADO DEVIDO A ERRO MÉDICO

(Foto: Tacyane Machado)Garoto sofreu uma fratura no braço após cair de um
cavalo (Foto: Tacyane Machado)

Laudo confirma que menino teve braço amputado devido erro médico
Criança passou por cirurgia após sofrer fratura exposta ao cair de cavalo.
Família ingressou com ação na 4ª Vara Cível da Comarca de Parnaíba.

14/07/2015
Laudo de negligência (Foto: Reprodução)Laudo do IML conclui que houve negligência médica (Foto: Reprodução)

O laudo do exame de corpo de delito feito em um garoto de 13 anos que teve o braço amputado no Litoral do Piauí, comprovou que a remoção do membro aconteceu devido à negligência médica. A criança sofreu uma fratura exposta quando caiu de um cavalo em Chaval, no Ceará, e buscou atendimento médico em Parnaíba.
José Diemerson sofreu uma fratura no braço após cair de um cavalo

Na época, a família registrou um boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial por acreditar que houve erro médico durante a internação do menino no Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda). Em posse do resultado dos exames, a família ingressou com ação na 4ª Vara Cível de Parnaíba cobrando reparação por danos morais, materiais e estéticos no valor de R$ 1,4 milhão.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) afirma que quem está sendo acionado judicialmente é o médico que atendeu o garoto, mas o sistema do site do Tribunal de Justiça mostra que o Governo do Piauí figura como réu. O procurador geral do estado, Plínio Clerton, não foi encontrado para comentar o caso.

O G1 obteve com exclusividade uma cópia do laudo no qual o médico legista afirma que "houve negligência por parte da equipe médica durante a primeira internação (o paciente teve duas internações) que não evitou a complicação que resultou em necrose e na amputação de todo o membro superior da vítima".

O laudo conclui ainda que o procedimento colocou em perigo a vida do garoto diante do risco de sepse (infecção generalizada e morte do paciente).

Processo TJ (Foto: tjpi.jus.br)Estado do Piauí consta como réu no sistema do TJ-Piauí (Foto: reprodução/tjpi.jus.br)

Esse caso foi mostrado pelo G1 em reportagem publicada em janeiro do ano passado. Ao registrar ocorrência na polícia, a mãe do garoto relatou que a criança deu entrada no hospital dia 18 de dezembro de 2013 e uma cirurgia de correção foi feita no braço da criança, que recebeu alta no dia 20. No dia 21, a família voltou ao Heda, porque o braço do garoto estava escuro, a mão cheia de bolhas, as unhas pretas e sentindo fortes dores.

A amputação do membro foi feita no dia 22, e, segundo a mãe da criança, os médicos não deram explicação para o procedimento. Após a cirurgia, bolhas voltaram a aparecer pelo corpo da criança.

A conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML) dá conta que a complicação que levou à amputação do braço do jovem poderia ter sido evitada, caso o paciente tivesse sido melhor observado. "Entendo que a primeira alta hospitalar foi precoce e que a complicação após o tratamento cirúrgico poderia ter sido evitada se o paciente tivesse permanecido mais tempo internado, com acompanhamento clínico, cirúrgicos e laboratorial adequados", diz o texto.

Na época, a direção do Heda enviou uma nota à imprensa na qual informava que a amputação aconteceu porque os médicos detectaram que o membro já estava em estado avançado de infecção. A direção disse ainda que o procedimento foi realizado para evitar uma infecção generalizada e que a cirurgia foi feita para salvar a vida da criança com expressa autorização da família.

Os advogados da família Adelmir Lima e Fernando Tallyson, acusam os médicos de não terem feito a limpeza correta antes dos curativos e informou que a ação contra o estado visa reparação de danos morais, materiais e estéticos. Segundo eles, a família já havia tentado acordo com o médico que atendeu o garoto no Heda, mas sem sucesso.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

GAZE DENTRO DO ESTÔMAGO


Catiane dos Santos Bandeira, 35 anos, baixou em novembro de 2014 na Santa Casa de Caridade para fazer uma cirurgia de hérnia de hiato.
Mulher morre, em Alegrete, após possível erro médico

jul 30, 2015
Conforme o marido, Silvio Bandeira, três dias depois voltou ao hospital com muitas dores, e tudo o que comia vomitava. Os médicos não achararam nada e, dia 14 de maio ela fez um raio x onde foi constatado obstrução no esôfago. Dai, conta Silvio: “Minha esposa fez outra cirurgia, voltou para casa, mas sempre ruim e sem comer. Voltamos ao hospital e ela chegou a convulsionar, mas não perdia o sentido e em duas ocasiões me disse que ouviu de quatro médicos que na primeira cirurgia tinham deixado gaze dentro do seu estômago”.

Em resumo, continua o marido: “um outro cirurgião fez uma nova operação e chegou a fotografar o gaze no estômago. No laudo saiu que tinha obstrução intestinal devido a um corpo estranho”.

Ela continuou sem comer e piorou. E dia 22 de maio deste ano, a senhora morreu com infecção generalizada.

O esposo, que é motorista juntou documentos e dados e entrou na justiça para processar o médico que deixou a gaze dentro da esposa, após a primeira cirurgia para retirar uma hérnia de hiato, ainda em novembro de 2014.

Ela deixou esposo e três filhos. Um de 9, um de 10 e outro de 19 anos.